Geralmente, um movimento social é uma força ativa, mais do que reativa, diferente do comportamento coletivo, que é sempre reativo.
Os movimentos sociais são costumeiramente lutas pelo controle da "historicidade". A historicidade se refere às estruturas e formais culturais gerais da vida social. Se o termo "sociedade" se refere à integração social, "movimento social" implica uma ação conflitante se opondo a uma forma existente de integração social. Esse desafio à integração social existente não é o mesmo que uma crise da sociedade como tal e o colapso da organização social. Mudanças provocadas pela ação social não devem, portanto, ser vistas como patológicas ou "disfuncionais" em termos parsonianos. Uma sociologia dos movimentos sociais difere, pois, marcadamente de um estudo da sociedade como um sistema orgânico no processo de evolução gradual de uma forma para outra - por exemplo, a evolução da sociedade ocidental da tradição para a modernidade.
Lechte, John, "50 Pensadores Contemporâneos Essenciais:do Estruturalismo à Pós-modernidade", tradução de Fábio Fernandes,Editora Difel.,2002
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