Ao seguir a tradição idealista alemã, Habermas usa Marx para desenvolver uma estratégia de crítica que seria, como ele vê, essencialmente emancipatória. Assim, enquanto Marx enfatizava o papel auto-formativo do labor prático, Habermas, com um aceno de cabeça para Hegel, vê o labor como uma crítica - particularmente voltando contra a força anestesiante da razão instrumental. Mostrando o que havia sido atingido em um sentido prático pela tradição hermenêutica alemã - no que Habermas inclui Freud - o caminhos está aberto para se depositar uma ênfase bem maior em formas simbólicas de interação do que Marx havia visualizado.
Lechte, John, "50 Pensadores Contemporâneos Essenciais:do Estruturalismo à Pós-modernidade", tradução de Fábio Fernandes,Editora Difel.,2002
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