domingo, 18 de julho de 2010

Pós-modernidade: Jean Baudrillard

Com respeito à simulação, Braudillard define três tipos^: o do falsificado dominante na era clássica do Renascimento, a da produção na era industrial e, por último, a simulação da era atual governada pelo código. Como o objeto falsificado, a diferença entre o real e ou objeto "natural" é tornada aparente; na produção industrial, a diferença entre o objeto e o processo de trabalho é  tornada evidente; na era da simulação, não a produção, mas a reprodução de objetos torna-se crucial. E, como já vimos, o princípio da reprodução está contido no código. Com relação à reprodução, é evidente que a força de trabalho, ou o trabalhador, também é reproduzida. A reprodução, portanto, inclui o que teriam sido ambos os lados da equação na era do industrialismo. Hoje, a origem das coisas não é uma coisa ou ser original, mas fórmulas, sinais codificados e números. Dado que a origem na reprodução é o princípio da geração, e não o objeto gerado, a completa reversibilidade é possível: o último "original" produzido pode perfeitamente ser reproduzido. A diferença entre o real e sua representação é apagada, e a era do simulacro emerge. Em sua forma extrema, portanto, mesmo a morte pode ser integrada ao sistema; ou, melhor, o princípio da reversibilidade implica que a morte não aconteça de fato.


Lechte, John"50 Pensadores Contemporâneos Essenciais:do Estruturalismo à Pós-modernidade", tradução de Fábio Fernandes,Editora Difel.,2002

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